quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O que tenho é pouco, para nada serve!

O que tenho é pouco, para nada serve!

A operação matemática mais rendosa foi efetuada por Jesus quando multiplicou cinco pães e dois peixes para alimentar a mais de cinco mil pessoas e ainda sobraram 12 cestos cheios.
Este episódio deve ter marcado muito a comunidade dos Apóstolos, pois pode ser lido nos quatro evangelhos, em Mateus duas vezes!

Um simples menino saiu de sua casa com esses cinco pães e dois peixinhos. Ssequer imaginava que ao entregar o pouco que tinha nas mãos de Jesus, seria citado na Bíblia sendo exemplo até os dias de hoje!

Jesus mandou que todos se assentassem, tomou os pães e deu graças a Deus, e os repartiu com todos, fez o mesmo com os peixes, e uma multidão de mais de cinco mil pessoas, porque os judeus somente contavam os homens comeram até saciarem.

O que me impressiona nesta palavra é que uma criança, com seus únicos pães e peixinhos, não se incomodou em dá-los, por absoluta bondade, correndo o risco de ficar sem o pouco que possuía.
Era uma criança, talvez por este motivo Jesus tenha dito que o reino do céu é dos pequeninos e de quem a eles se assemelham. Vejo aí uma situação especial, ainda mais em um tempo em que as crianças não eram tão valorizadas como em nossos dias, Jesus demonstrou na prática a valor de um coração pronto e sincero.

Uma criança é verdadeira ao expressar seus sentimentos (alegria, raiva, desapontamento, carinho, preferências, etc...). Se você pede algo dela e ela dá, o faz de todo coração sem a malícia adulta de pensar no que isso lhe seria vantajoso no futuro. Quando temos as atitudes das crianças em sua ingenuidade do coração, do bom grado, sinceridade, estamos recebendo o Reino de Deus.
 
Colocar disponível o pouco que possui, sem pensar na própria privação. Se doar em amor, não esperar ter muito para dividir. Por vezes me peguei pensando: - Ah se eu tivesse condições ajudaria essa pessoa, esse projeto esse ministério. Hoje repenso e me sinto constrangida ao saber que o meu pouco poderia ter sido o agente do milagre nas devidas situações.

Parei para pensar, afinal, qual foi o grande milagre, a multiplicação de alimentos?
Ou foi a entrega generosa do menino que pouco possuía, para que todos pudessem partilhar e saciar a sua fome, de pão, de peixe e de amor?

Que possamos rever nossos conceitos. Que sejamos instrumentos de milagres por onde passarmos.
Mesmo julgando pouco, entreguemos o que temos nas mãos daquele que TUDO pode fazer!

Que sejamos descobertos entre esse grupo em extinção: “GENEROSOS” agentes de milagres!
Quando falo de generosidade não estou apenas me referindo a dinheiro e sim de palavras de ânimo, de um abraço, de uma amizade verdadeira, de oferecer uma canção, oferecer parte do  tempo etc...


O que você tem em mãos hoje? Qual o seu talento? Há uma multidão com fome, Jesus está esperando alguém se manifestar! Que tal entregarmos o que para nós é pouco?


EIS-ME AQUI você disse?...

Finalizo com essa música que tanto me inspira!


Com amor
Daniela Bidinoti
Reprodução permitida desde que citada a fonte